Marcos Celeiro. Experiencia de usuario con Soft Livre


Linux vs WindowsComo quen non quere a cousa, no evento que creamos no Facebook para arrancar esta performance de liberación de máquinas e mentes e búsqueda de razóns para non usar Software livre, saíu como quen non quere a cousa esta “conversa”, que merece a pena sen dúbida ler pola posta en manifesto das experiencias de un usuario que parte de cero, con vontade, abrindose ós novos sistemas ó tempo que caía a icona “profesional” OS/2 baixo a futilidade e o populismo da plataforma Win/DOS.
Cando menos quen isto suscribe dsifrutou en sobremaneira lendo as “aventuras” do interlocutor, naqueles tempos que xa había Software Livre… pero caseque ninguén o sabía.

¡ Bo proveito!

Marcos Celeiro  Bem,eu sempre utilizei software livre, porque no meu primeiro computador, um 486 com 4MB de RAM (na altura era uma supermáquina!) o primeiro que fiz foi instalar o sistema operativo IBM OS/2, o qual tinha uma quantidade brutal de software livre, já for o nativo, ou o portado desde unix. Até o sistema operativo tinha uma enorme quantidade de drivers de código livre que melhoravam os comerciais.
Ainda que o sistema operativo era proprietário, sobre ele corriam as XFree86 e todas as aplicações GNU para X, e cumpre lembrar que a primeira suite ofimática que rivalizou com Microsoft foi StarOffice, a suite mais utilizada em OS/2 que acabou liberando o código, passando a chamar-se OpenOffice, e daí sai o que hoje é LibreOffice. E como isto, Netscape Navigator > Mozilla, etcNesses tempos arcaicos, o Linux não era usável, era para usuários muito avançados e para frikis. No meu primeiro linux (slackware com o kernel 1.2) só tinham aplicativos os usuários que utilizavam o computador para programar ou para serviços de rede. Algo tão simples como conseguir imprimir um documento de texto era uma odisseia, e as cousas como a ofimática, desenho gráfico, CAD, multimédia, etc eram impensáveis.

Antes comentei o de OS/2, porque nos tempos em que o usuário normal utilizava DOS+Windows 3.11, com aquele sistema tinhas o equivalente a Windows XP ou Macintosh 9, e o software livre equivalente ao que as primeiras versões de Ubuntu disponibilizavam. É dizer, podias fazer do PC uma ferramenta produtiva para um usuário não profissional, e com linux não. Os Mac antes do OSX eram uma autêntica merda (pior do que windows) e os Amiga, Nextsteep, etc estão mitificados, nunca foram tão bons como se diz, e nunca tiveram software, nem livre nem comercial.

Mas deixando a pré-história e olhando para a atualidade, a realidade é que excetuando produtos profissionais para áreas muito concretas que oferecem Autodesk e Adobe para o mercado doméstico, e software muito especializado para usos que não tem o usuário normal (indústria aeronáutica, software científico, etc), a dia de hoje o software livre não só oferece soluções alternativas ao software comercial, senão que até supera ao software comercial.

Eu sou um linuxeiro de toda a vida, mas não um fanático fundamentalista como os «mac-eiros», e sei reconhecer os defeitos de linux e as virtudes das plataformas windows e osx, e confesso que nos meus computadores convivem várias distribuições linux com o Windows7, para mim o windows definitivo, ao que devo recorrer para poder correr software muito concreto de uso profissional (AutoCAD e 3dsmax sobre aos que à sua vez correm muitos scripts e pluguins concretos que não têm alternativa).

Também confesso que existe um problema de curva de aprendizagem, pois por exemplo, se bem Blender é uma alternativa muito potente e até superior a 3dsmax, mudar do aplicativo com curva de aprendizagem altíssima que levas utilizando intensivamente durante anos e com o que trabalhas a toda velocidade para outro onde tens que começar a apreender tudo de zero e a metodologia de trabalho é muito diferente, não é viável. Estamos a falar de uso profissional, e o tempo dedicado a apreender a utilizar um software deve ser rentabilizado.

Mas a dia de hoje, um usuário normal pode utilizar um computador com linux e 100% software livre sem botar em falta nada de nada. E esse software livre é até superior ao comercial.

Por exemplo The Gimp, como os seus plugins, e com o conhecimento de como utilizá-lo, é um programa de retoque fotográfico superior ao mítico Photoshop. E sei do que falo, porque sou usuário dele desde a versão 5.0, e a dia de hoje The Gimp em 64 bits com os plugins e scripts adequados, come ao pobre Photoshop CS6, que «mucho ruido y pocas nueces», ao menos que o utilizes para 3D, e então vai-te a Z-Brush.

No meu caso, atualmente o arranque dual apenas vai para windows, e de facto no meu portátil há meses que só utilizo o meu linux, um Elementary OS «tuneado», com 20GB de software 100% livre duma qualidade tão elevada que para nada necessito software comercial.

Bom, estas são mais ou menos as minhas experiências.

Manuel Freiría SocialMedia Vaia… cheguei a xogar co OS/2 ¡Que merquei a fascículos!!! pero daquela non sabía que houbera Software. Livre para el.
A conclusión que tirara daquela era que Microsoft fixera un traballo collonudo achuchando coñecementos en entornos gráficos (OS/2 e Mac) para crear a súa propia plataforma (merdenta), deixando cancha livre a piratear os programas e meidante esta burda técnica conseguir a posición dominante do mercado.

Marcos Celeiro Manuel Freiría, pois sim, com Warp (OS/2 3.0) criou-se uma importante comunidade de «warpers» e circulava por aí muito software livre. No primeiro mundo, o software circulava a través dos modems nas redes BBS, no terceiro mundo (Espanholândia) onde isso era um luxo e as linhas de Timofónica não permitiam essas cousas, o software conseguia-se nos CDs que acompanhavam as revistas de informática. Uma muito boa era PC-Actual. Logo chegou internet (não o doméstico, senão o do ciber) e ias um dia e baixavas centos de cousas para OS/2.

Quando chegou Microsoft com o Windows 95, os usuários de OS/2 constituíam um bastião de resistência, com um sistema infinitamente melhor, e com software realmente de 32 bits (=multitarefa de verdade). Cumpre lembrar que Netscape Navigator era «o navegador de OS/2», que os formatos hoje tão comuns como mp3, mpg, png, rar, … eram «os formatos de OS/2», que Java era uma máquina virtual pensada para OS/2, etc. Era gente consciente do problema que supunha o monopólio de Microsoft, entre outras muitas cousas, porque eliminava do mapa tecnologias e standards muito melhores para impor a sua porcaria onde a tecnologia se ia «dosificando» segundo critérios comerciais. Por exemplo, as tecnologias NT (roubadas de OS/2) já estavam em OS/2 3.0, mas foram-nas lançando pouquinho a pouco ao mercado, dando lugar a Windows NT 3.51, Windows NT 4.0, e Windows 2000, vendendo tecnologias que já estavam havia como se fossem uma novidade.

No referente a software livre, os códigos fonte GNU (e muitos outros opensource do mundo unix) podiam compilar-se para OS/2 com só indicar esse flag na compilação, ou seja, nem sequer era necessário reescrever código para portá-lo para outra plataforma. As minhas primeiras compilações com «make» foram em OS/2. Também aprendi a utilizar o Bash shell em OS/2, não em Linux. Ou seja, realmente houve uma época em que a comunidade GNU e a comunidade OS/2 chegaram a ser a mesma.

Também cumpre lembrar que os primeiros aplicativos Java se começaram a desenvolver pola comunidade OS/2, daí que Microsoft se rapidamente começara tentar criar as sua versão Java incompatível. Outro tanto com o HMTL, pois a gente não desenhava as webs com os programas de Microsoft (Frontpage, acho que se chamava), senão como o Netscape Compositor ou outras excelentes ferramentas em OS/2.

Mas IBM deixou tirados a todos esses usuários. Microsoft deu uma milhonada a os seus diretivos para que abandonassem esse sistema e as suas tecnologias, e assim foi como Microsoft passou a ter o seu monopólio.

Essa comunidade passou-se a Linux, e de facto o projecto KDE nasce para continuar o ambiente gráfico do OS/2 em Linux, o mesmo look, mas com outro coração. A versão 1.0 do KDE tem as decorações das janelas, os icones, a filosofia do Launchpad, e mil cousas idênticas a OS/2.

A tentativa de continuar OS/2 ao ter liberado IBM parte do código com iniciativas como eComstation foi um fracasso, porque isso aconteceu demasiado tarde: o código já estava obsoleto e a comunidade tinha mudado para Linux. Não faz sentido matar-se para conseguir que eComstation funcione num Pentium II quando a gente está a usar CPUs várias gerações mais modernos.

Eu quero reivindicar o muito que a informática em geral deve a IBM com esse magnífico sistema operativo, e o muito que o mundo do software livre deve à comunidade de usuários de OS/2 que ficamos «órfãos», pois o Linux/GNU e a comunidade que há detras não o criaram só Linus e os iluminados de Berkley e do MIT, senão que o passo de gigante entre um Linux só com Bison, Emacs e Vim a um Linux usável com KDE e logo Gnome e as aplicações desenvolvidas para estes ambientes não teria acontecido sem a chegada dos warpers. As famosas listas de correio, de notícias, etc que começaram a utilizar os linuxeiros eram as que utilizavam os warpers.

Rafa Dudo Vou comentar o meu caso.

O único apego que teño actualmente co software privativo actualmente é por culpa da produción musical.

Son usuario Lubuntu e usuario Macintosh con programas libres, excepto no tema da produción musical.
Coñezo Audacity e máis ou menos podo traballar con él, pero para compoñer e samplear o teño máis complicado. Os programas que probei resultáronme bastante imposibles de empregar, e rara vez conseguín facelos sequera sonar.

Tamén estaría interesado en programas de montaxe de video, ainda que sexa un campo no que fai anos que non me movo.

Marcos Celeiro : Bota uma olhada a Ubuntu Studio. Ainda que não a recomendo como distribuição, serve para que tenhas uma ideia de aplicativos disponíveis: (https://ubuntustudio.org/tour/)

Marcos Celeiro Como distribuição, eu recomendo-te instalar Elementary OS, e logo sobre ela instalar os aplicativos que precises. Ao ser uma distribuição baseada em Ubuntu, qualquer programa disponível para Ubuntu (e qualquer das suas variantes como Lubuntu, Xubuntu, Kubuntu, Ubuntu Studio) ou Debian (praticamente todos) vão ir como uma seda sobre Elementary OS. (http://elementaryos.org/)

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